A ação performática se encaminhou da seguinte maneira: os dois performers se encaram por aproximadamente dez minutos, depois desse contato visual inicial, o artista encosta a performer na parede e a faz sentar o chão da galeria. Começa então a cortar grandes pedaços de fita crepe e a prendê-la na parede. O primeiro pedaço de fita serve para tampar a boca feminina, e os demais para aprisioná-la numa espécie de casulo, onde ela permanece por cerca de uma hora.
Essa ação foi elaborada com o intuito de gerar uma reflexão acerca da condição submissa que muitas mulheres se encontram em relacionamentos abusivos. Como elas se sentem muitas vezes presas, atadas e submissas. Também busca trazer uma discussão sobre a performance como obra de arte exposta em uma galeria. O performer se coloca como objeto artístico, sendo obra viva dentro da exposição.